Falta repertório, sobra Neymar

O Santos entrou em campo classificado e em ritmo de festa contra o The Strongest. É preciso lembrar disto assim como é preciso avaliar o quão abaixo tecnicamente está o time boliviano em relação ao de Muricy Ramalho.

Embora estivesse até os 40 minutos do segundo tempo há um gol da classificação, o The Strongest em nenhum momento ameaçou o Santos. Porque sabia que não tinha condições de encarar o adversário. Respeitou um time que não respeitou a importância do jogo.

O Santos teve a bola e controlou o jogo. Aos poucos, vai se acostumando a ser um time mais paciente. Mas é pouco criativo. Se Neymar ou Ganso não tiram algo de diferente da cartola, o jogo fica modorrento, chato. O Santos toca, toca, mas não produz.

Produção ofensiva que melhora com Alan Kardec, autor do primeiro gol. Presença de área, boa movimentação e participação intensa fazem o atacante merecer mais espaço no time de Muricy. Pode ser uma alternativa diferente de jogar.

Por sorte, Neymar está sempre tirando algo da cartola. Ganso ainda não encontrou a regularidade do companheiro embora quando brilhe faça do time santista ainda mais espetacular.

Sorte do Santos, sorte do Internacional. Num grupo onde deveriam sobrar tecnicamente, nenhum dos dois sobrou (apesar da ótima campanha, em números, do Peixe). Os desafios que estão por vir serão ainda maiores e eles vão precisar de mais.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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