Fim da hegemonia?

 O Real Madrid repetiu o Chelsea, fazendo ainda melhor. Outra atuação impecável defensiva com ótimo aproveitamento ofensivo. Outra derrota do Barcelona. A segunda seguida, pela primeira vez desde maio de 2009. Os números impressionantes do time de Guardiola reforçam ainda mais o momento conturbado vivido pelos catalães. Com sete pontos de desvantagem para o rival faltando quatro rodadas, o Campeonato Espanhol tornou-se missão impossível. Transformar a Champions em missão possível, é o novo desafio.

Guardiola apostou num ousado 3-4-3 com pouca gente pelos lados. Adriano fazia o zagueiro pela esquerda e deixava o time defensivamente no mano a mano com os ótimos Cristiano Ronaldo, Dí Maria e Benzema. O time de Mourinho muito bem postado defensivamente, saía para dar o bote com inteligência e foi melhor até abrir o placar. Jogada aérea contra a baixa defesa do Barcelona (problema atenuado com Piqué, em má fase, no banco) e gol de Khedira após falha de Valdez e Puyol.

Com a vantagem o Real Madrid se retraiu de vez. Bloqueava a entrada da área e via o Barcelona rodar o jogo com sua atuação tradicional mas sem levar perigo. Exceto por Messi, sempre ótimo, individualmente o Barcelona vive um momento ruim. Iniesta, Xavi, Thiago, Tello, Daniel Alves, todos sem capacidade de decidir. Mas água mole em pedra dura... Após a entrada de Sanchez, Messi achou espaço e fez grande jogada que terminou com gol do chileno.

Quando o jogo dava pinta de que iria esquentar, o Real Madrid voltou a mostrar suas armas. Passe genial de Ozil e Cristiano Ronaldo mostrando todo o seu poder. Arrancada, drible e gol. 2 a 1 para silenciar o Camp Nou e definir o título nacional a favor de Mourinho. O quarto país diferente conquistado pelo treinador português.

O Barcelona não vive um momento bom. Individualmente vai mal e embora tenha um elenco homogêneo, volta a sofrer com as poucas opções. O desafio contra o Chelsea será enorme para os comandados de Guardiola, que parecem viver uma "crise" mesmo controlando os jogos e obrigando gigantes como Real e Chelsea a jogarem atrás da linha da bola.

Bom para o Real que ganha ainda mais moral para o confronto contra o Bayern. E que deixa para trás o sentimento ruim de acabar sempre inferiorizando frente ao rival. O novo "dono" da Espanha é forte demais e vai obrigar o rival a fazer ainda mais para voltar às conquistas.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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