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Construindo ídolos, destruindo mitos. Isto é Copa do Mundo!

Um jogo de futebol não precisa de duas equipes excelentes para ser fantástico. Uma partida de futebol não precisa ser bem jogada durante todo o tempo para entrar para a história. Uruguai e Gana provaram que em segundos tudo pode mudar. E que mesmo quando falta qualidade, o futebol pode ser fascinante.

O comentário no twitter ao fim da partida e antes da disputa de penaltis era geral: o futebol é fascinante. A Copa do Mundo é incrível. Minutos antes, o Uruguai dava adeus à Copa. Seus jogadores lamentavam, já partiam para o vestiário. Um penalti mal batido por Gyan, mudou completamente a história.

Antes, Gana e Uruguai não fizeram uma grande partida. Os sul-americanos mudaram a forma de jogar que fazia da equipe uma das mais eficientes da Copa até então. O 4-4-1-1 deixou a equipe mais fraca ofensivamente e com menos poder de conclusão. Tanto é que mesmo com os africanos muito mal no jogo nos primeiros 30 minutos, a equipe não criou nada de real.

Aos poucos, os africanos cresceram no jogo e encontraram espaços. Adiantaram a marcação e criaram três boas chances de gol antes de abrirem o placar com Muntari, em falha de Muslera. Àquela altura, o Uruguai já havia perdido Lugano, machucado.

No segundo tempo, com Lodeiro no time, o Uruguai passou a jogar como antes. Com três homens na frente a equipe cresceu. Com menos de 10 minutos, Forlán já havia empatado em cobrança de falta que contou com a ajuda do ótimo Kingson.

Daí em diante, o jogo teve poucas emoções. Uruguai era melhor mas não conseguia criar lances de perigo. Gana preferia não se arriscar muito.

O jogo foi para a prorrogação e o panorama seguiu inalterado. Aos poucos, porém a situação física dos africanos passou a fazer a diferença. E olha que eles já vinham de outra prorrogação contra os Estados Unidos.

No último lance da prorrogação, quando a disputa de penaltis parecia certa, falta lateral para os africanos. No bate-rebate, Suárez tirou a bola de cima da linha duas vezes para evitar o gol da derrota. A primeira com os pés. A segunda com as mãos. Penalti para Gana. Suárez, um dos melhores centro-avantes da Copa, virara vilão. Não haveria tempo para mais nada.

Gyan, que marcou dois gols de penalti na Copa foi para a cobrança. E por ironia do destino, perdeu a única penalidade que não podia perder. O sonho das semifinais parou no travessão. Gyan virou vilão. E Suárez, que salvou a bola em cima da linha, virou herói em seu pior jogo na Copa até aqui.

Na disputa de penaltis, valeu o estado emocional dos uruguaios. 4 a 2, com direito a dois penaltis muito mal batidos pelos ganeses e defendidos por Muslera. E com a cavadinha do "louco" Abreu na última penalidade. A tradicionalíssima Celeste Olímpica finalmente está de volta. E a Holanda que se cuide. Esta camisa tem peso e parece ter a sorte ao seu lado.

Representando um continente

Na primeira Copa do Mundo realizada em solo africano, por pouco o continente não ficou fora da fase decisiva. Gana salvou a "pátria", conseguindo a classificação no grupo da Alemanha. E quando não esperava-se muita coisa da África no Mundial, ganeses voltaram a surpreender eliminando na prorrogação os Estados Unidos.

O jogo começou com os americanos tomando a iniciativa e melhores. Mas antes que pudessem tentar algo, Prince Boateng aproveitou os espaços deixados pelo setor direito da defesa americana para abrir o placar em jogada de força e velocidade. O gol assustou os Estados Unidos e Gana cresceu. Aproveitava-se da pouca combatividade do meio-campo adversário para marcar no campo de ataque e manter a posse de bola.

Aos 30 minutos, Bradley começou a acertar o time americano com a entrada de Edu, que melhorou a marcação. Acertaria de vez com a colocação de Feilharber, passando a equipe para o 4-2-3-1 e aproximando Dempsey e Donovan do gol. A pressão e o domínio dos Estados Unidos só foram convertidos em gol, porém, graças ao penalti de Jonathan em Dempsey.

Depois de um justo 1 a 1 na partida, a prorrogação parecia ser o momento para americanos matarem o adversário. Mas novamente, um gol no princípio mudou completamente o jogo e os planos. Gyan aproveitou lançamento longo e (novamente) na força e na velocidade os ganeses foram às redes.

Sem pernas e sem um atacante capaz de decidir, a pressão dos Estados Unidos raramente assustaram os ganeses. Franco atiradores daqui em diante no Mundial. Já foi suficiente para honrar o continente nesta Copa tão especial.

Bom para todo mundo

Depois de encantar na estréia e surpreender a todos com a derrota para Sérvia, a Alemanha entrou em campo na última rodada para mostrar a que veio. E teve pela frente, um adversário encardido, que liderava o grupo e tinha boas chances de classificação. Mais do que isto, Gana era a principal esperança da África de estar nas oitavas-de-final na Copa disputada pela primeira vez no continente. No fim, os alemães venceram, mas o resultado serviu para que os dois se classificassem.

Jogando contra um adversário mais veloz e que dava menos espaços pelos lados do campo, a Alemanha não encontrou a facilidade do jogo contra os australianos. Tinha mais posse de bola, e tocava de um lado para outro, sem porém conseguir se infiltrar na defesa adversária. O brasileiro Cacau, substituindo Podolski suspenso, mostrou boa movimentação. Mas a presença do artilheiro dentro da área fazia falta aos europeus.

Já Gana, entrou claramente cuidadosa em campo. Sabia que o empate lhe serviria. E mais do que isto: que tinha no ataque jogadores velozes para surpreender os alemães.

Aos poucos, o jogo foi se abrindo e o nervosismo aparecendo de ambos os lados. Todos em campo tinham um olho na partida e outra no duelo entre Austrália e Sérvia. O gol alemão, marcado por Ozil, mais uma vez o melhor em campo, fazia justiça àquela altura ao time que havia perdido as melhores chances. No entanto, Gana foi um adversário forte e perigoso, com Ayew e Gyan.

No fim, o resultado foi bom para as duas equipes, já que Sérvia acabou derrotada pela Austrália. A Alemanha, classificada em primeiro, já terá um duelo dificílimo pela frente. A poderosa Inglaterra. As duas farão um duelo estranho: ingleses chegaram ao Mundial cheio de expectativas e ainda não emplacaram. Alemães começaram encantando, mas deixaram o ritmo cair. Certo é que quem seguir adiante neste confronto, será um dos grandes favoritos ao título mundial.

Um ponto somado. Uma chance perdida

O panorama parecia ideal para ficar em situação confortável. Depois da vitória sobre a Sérvia na estréia e a derrota dos alemães para o mesmo adversário na segunda rodada, enfrentar a equipe mais frágil da rodada inicial parecia um prêmio para disparar na liderança do grupo. Gana porém, não soube aproveitar. Mesmo jogando grande parte do jogo com um jogador a mais.

É preciso destacar que a Austrália mudou (e muito) a postura para esta partida. Era outro time em relação ao goleado pela Alemanha na estréia. Se portou melhor no 4-2-3-1, com a defesa mais bem protegida e sem deixar tantos espaços nas costas de seus laterais e zagueiros. Como seus três meias voltavam para marcar até na intermediária quando preciso, faltava espaço para o time ganês fazer infiltrações.

E por isso, os australianos tinham o jogo sob controle até os 25 minutos, quando já venciam por 1 a 0 na falha de Kingson. O jogo mudaria, no entanto, após a expulsão do experiente Kewell, que cortou com o braço bola que terminaria no fundo do gol. Penalti e empate, com Gyan.

Era tudo que Gana precisava para ir para o ataque, pressionar e buscar uma vitória fundamental. O time, porém, pecou. Faltou variação tática e mobilidade ofensiva. O time não conseguia furar o bloqueio do 4-3-2 armado pela Austrália com um homem a menos. Acabou resolvendo apostar em inofensivos chutes de longa distância, não conseguindo oferecer perigo e por muitas vezes permitindo ao adversário os contra-ataques.

Por fim, o 1 a 1 deixa Gana em situação complicada no grupo. Pode se classificar, mas terá tarefa duríssima diante da Alemanha. Se conseguiram aproveitar a atuação ruim da Sérvia na primeira rodada, faltou qualidade para ameaçar australianos com um a menos na segunda. Por isso, dá para acreditar, mas apenas se a Alemanha não repetir as boas atuações até aqui.

Nem só de grandes jogos vive a Copa do Mundo

Começou com ritmo sonolento o domingo na África do Sul. Aliás, o título faz referência às duas partidas de hoje, mas até agora não houve nenhuma grande partida no Mundial. A diferença é o clima, a expectativa e a importância de cada jogo. É isto que tem feito a diferença até aqui.

O dia começou com Argélia e Eslovênia. Um dos jogos mais fracos da primeira fase. Pelo menos era o que se esperava. E não foi um engano. As duas seleções fizeram um jogo fraco, chato. As duas equipes foram pouco ousadas, pareciam estar sentindo o peso da estréia e faltaram jogadores com mais cancha internacional.

A Argélia até começou melhor a partida. E procurava um pouco mais o ataque até os 28 minutos. Ghezzal, porém, tocou com a mão na bola e foi expulso, dando espaço para a Eslovênia tentar alguma coisa. Sem empolgação, sem muita pressão, os europeus chegaram ao gol mais devido à falha do goleiro Chaouchi do que pela qualidade de seu time.

No jogo seguinte, as coisas melhoraram um pouco. Mas seguiram enfadonhas. A Sérvia decepcionou. Com a qualidade de jogadores que tem, era de se esperar mais do que toques despretenciosos à espera do apito final.

Novamente, o jogo só ganhou ares de decisão quando Lukovic, um dos melhores em campo, foi expulso. A Sérvia com um a menos passou a jogar melhor. Graças ao espaço que a Gana deixava, sem saber como vencer o jogo e tendo a responsabilidade de partir para cima.

O jogo, que tinha tudo para terminar 0 a 0, viu o primeiro gol de penalti da Copa do Mundo. Kusmanovic meteu a mão na bola toscamente na área. Gyan fez o gol da vitória de Gana. Os primeiros africanos a conquistarem os três pontos na África do Sul.

Jogos chatos, que fazem parte. Aos poucos, as coisas vão certamente esquentar.

Que não fiquem marcados pela derrota

A derrota é sempre triste. Quanto seu time é melhor, ela é lamentável. O Brasil desperdiçou ontem uma incrível chance de tornar-se penta campeão mundial também na categoria sub-20. Mas faltou poder de decisão. No tempo normal, na prorrogação, nos penaltis. Normal. São meninos. E por isso não podem ser sacrificados nem marcados por este tropeço. Temos ali uma ótima geração.

Assim como em outras partidas deste Mundial, a Seleção Brasileira foi superior ao adversário. E mais uma vez, enfrentamos uma equipe forte. Gana tem bons jogadores é um time muito forte e muito valente. Tanto que ficaram com apenas 10 jogadores ainda no primeiro tempo, e tiveram pernas para correr até o fim da prorrogação.

Durante os 90 minutos que tivemos um jogador a mais, fomos muito superiores. Afinal, o Brasil já era melhor 11 contra 11. Mas faltava poder de decisão. Ousadia. Aquele jogador que ia bater no peito e falar: "deixa comigo que eu resolvo". O time teve paciência e organização tática para rodar a bola e buscar espaços. Mas não conseguiu fazer o mais importante: gol.

Nos penaltis, nada de loteria. O Brasil ia bem nas cobranças. Rafael, como sempre na competição, não decepcionou, defendendo duas cobranças. Mas quando chegou a hora de "bater, fazer o gol e sair para o abraço", faltou o mesmo poder de decisão. O gol parecia ficar pequeno e ninguém foi capaz de perceber sequer que o goleiro de Gana saía nas cobranças horas antes do chute. Era só levantar a cabeça, e bater do outro lado. Assim, desperdiçamos três cobranas seguidas e aí, não há goleiro que aguente. Gana campeã mundial.

Normalmente, mesmo nas seleções campeãs mundiais, não se salvam mais do que 4 ou 5 jogadores. Quando eu digo salvar, falo daqueles que vão disputar vaga na seleção principal um dia. Todos deste elenco tem futebol para serem jogadores de sucesso. Mas vejo potencial especial em "apenas" cinco deles: Rafael, Rafael Tolói, Diogo, Souza e Giuliano. O último, apesar de ter decepcionado na final, foi o grande jogador do Brasil no torneio ao lado de Alex Teixeira, outro que se apagou na decisão.

Como já disse acima: a safra é boa. E não pode se deixar levar por este grande tropeço.

Na decisão

O Brasil terá pela frente um duríssimo adversário na decisão do Mundial Sub-20. Na próxima sexta-feira, a seleção definirá o campeão contra Gana. Antes, porém, teve muitas dificuldades para bater a Costa Rica.

As duas equipes já tinham se enfrentado na primeira fase. Vitória brasileira por 5 a 0. Placar que não refletiu o que havia acontecido no jogo. Na verdade, tudo era equilíbrio até que os adversários se esqueceram de jogar. Sabe-se lá porque, talvez pela jovialidade, pararam de correr atrás. E assim o Brasil construiu a goleada.

Ontem, foi bem parecido. Só faltou a "cochilada". Os costarriquenhos vierJustificaram fechados, para jogar nos contra-ataques. Fechados até demais. Era um time com potencial para agredir o Brasil. Que individualmente não brilhou pela primeira vez no Mundial. Ninguém se destacou como poderia. Alex Teixeira fez sua pior partida. Giuliano foi apenas razoável.

Mas se não estava bem individualmente, taticamente a equipe foi perfeita. Soube ter paciência, rodar a bola, buscar os espaços, chegar à linha de fundo. Tanto insistiu que fez o gol com Alan Kardec. E aí, foi só segurar o jogo, contando com a sempre segura presença da dupla de "Rafaéis". O goleiro e o Tolói.

Teremos pela frente um adversário duríssimo. Gana é um time forte, muito veloz e com jogadores habilidosos no ataque. Uma linha ofensiva perigosíssima. Será nosso grande desafio e nossa grande oportunidade de provar que temos ali verdadeiras jóias. Que nossos garotos brilhem no momento certo e tragam para o Brasil mais um título Mundial.

Quadro Negro

Quadro Negro
O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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