Futebol se faz com 11

Sneidjer, dispensado pelo Real Madrid. Vem sendo um dos melhores jogadores da Inter de Milão na temporada ao lado de Milito. Fez o gol que classificou o time italiano para as semifinais da Champions League.

Robben, dispensado pelo Real Madrid. Luta contra as contusões na temporada. Nada que o impeça de ser uma das peças fundamentais no Bayern de Munique. Fez o gol que classificou o time alemão para as semifinais da Champions League.

Lyon, perdeu seu principal jogador da última temporada para o Real Madrid. Sem Benzema, apostou em jogadores que se destacaram no último Campeonato Francês. A maioria, jovem. Está classificado para as semifinais da Champions League.

O Real Madrid dispensou jogadores que achou que não seriam úteis. Apostou em estrelas. Gastou fortunas em Cristiano Ronaldo, Kaká, Benzema, Xabi Alonso e cia. Não chegou sequer às quartas-de-final do principal torneio do continente. Lidera o Campeonato Espanhol ao lado do Barcelona, é verdade. Mas perdeu, na única vez que enfrentou o rival catalão. Os outros times por lá, definitivamente, não servem de parâmetro para quem quer pensar grande.

Enquanto os jogadores citados foram para times que já estavam prontos, apenas para ser uma peça importante, o Real Madrid contratou peças importantes sem se preocupar se elas formariam um time. Enquanto o Lyon preferiu formar uma equipe forte, o Real Madrid achou que contratar o principal jogador do Lyon resolveria.

Os erros de Florentino Perez se repetem em 2010. E são inadmissíveis.

Principalmente quando se tem o exemplo perfeito de como fazer futebol logo ao lado. O Barcelona também gastou na última janela. Pagou caro para ter Ibrahimovic. Mas trouxe um craque para um time que já estava pronto. E mesmo que ele não brilhasse (e ele não foi tão brilhante assim até aqui) o time manteria o seu padrão de jogo.

Planejamento. Base. Categorias de base. Ontem, nas quartas-de-final da Champions League, o Barça tinha nada menos do que seis jogadores formados no clube entre os titulares.

Mas tudo bem. Há quem prefira ser galático, ser estrela. Deve ser melhor assim...

5 comentários:

André Augusto disse...

Tinha observado essa tendência também. O Real madrid, ultimamente, gosta mais de glamour do que de futebol. E amontoa jogadores de qualidade em seu elenco. Acontece o que vc citou no texto.

Gremista Fanático disse...

Já vem de tempos atras isso do Real Madrid, esse termo galaticos sempre surgiu por lá e os times nem sempre vão bem, e o Barcelona na contramão disso vem empilhando titulos com otimo trabalho nas categorias de base, abraço.

Saudações do Gremista Fanático

Jefferson freire disse...

Vinicius, vc está coberto de razão. Essa política do Real não dá certo, mas eles insistem nisso. Enquanto isso, assintem o seu maior rival ganhando tudo.

Abços

www.saudacoesrubronegras.com.br
www.impasselivre.blogspot.com

Net Esportes disse...

Vai ver (mesmo que pareça improvável) da mais dinheiro ter galáticos do que ganhar títulos ..... sei lá ..

No mais parabéns pelo previsão no Twitter, eu vi antes do jogo e quando tava 3 a 0 pro Manchester até lembrei !!!!! mas enfim, esse negócio de gol fora derruba qualquer um !!!!!

Leandro disse...

Estou acompanhando com muita atenção o futebol europeu. Enquanto que o São Paulo se classifica aos trancos e barrancos no Paulistinha e se arrasta na Libertadores, procuro desopilar com as belezas do futebol que são vistas em terras européias. A Liga dos Campeões está sensacional e surpreendente o seu desenrolar.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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