Mais uma derrota e a agonia do Atlético-MG no Brasileirão continua. Ontem, o time sofreu com aquele velho ditado: "pau que dá em Chico, dá em Francisco". Depois de vencer o Grêmio Prudente com um gol de Obina aos 42 do segundo tempo no fim-de-semana, foi derrotado pelo Atlético-PR por 2 a 1 ontem, levando o último tento aos 43 da etapa final.

Não assisti a partida e por isso não farei nenhuma análise do confronto. Pelo que vi, li e ouvi, a vitória dos paranaenses foi justa, pelo excesso de oportunidades que tiveram durante a partida.
O fato levantado será outro, para uma análise importante da situação do time mineiro.
É impressionante a quantidade de problemas físicos existentes no elenco atleticano. Jogo após jogo, algum jogador deixa a equipe com lesão muscular. Neto Berola, que está no clube há cinco meses, não consegue fazer uma partida completa. Isto sem falar no grande número de jogadores visivelmente fora da forma física ideal.
Já que Kalil dá sinais de que manterá mesmo Luxemburgo no comando da equipe mesmo com a campanha pífea até aqui, é preciso fazer cobranças sérias. E a primeira delas, deveria recair sobre Antônio Mello, que deve explicações.
Se Luxemburgo não consegue repetir a equipe e não consegue escalar o seu "time ideal", muito disto passa pelo trabalho do preparador físico do Galo. A hora de rever o tal projeto já passou faz tempo. Mas ainda há tempo para mudança de filosofia. Caso contrário, a Série B parece mesmo ser o caminho mais provável para o Atlético-MG.
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